Sou quem nem conheço.
O que não penso é o que faço.
O meu cérebro dói a cada contradição.
O meu corpo sangra a cada verdade não dita.
Tomo por possessão as idéias que não são minhas.
Logro-me ao supor teorias.
Tão utópicas são elas...
Choro quando sorrio.
Erros fatais, mas que se repetem pela minha permissão.
Cada um deles Te faz chorar.
A maldade se apodera da carcaça moribunda.
Perdão!
As Tuas lágrimas caem em meus ombros e pesam.
Fardo que carrego por merecer.
Mas a lembrança de Ti calça meus pés para a caminhada.
Perdão!
(Erick Ravane)
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